Á medida que deixei o meu Coração "crescer",
tornando-o cada dia mais adulto,
tive de varrer muita coisa que existia.
Grãos de poeira antigos que por lá viviam,
ácaros incómodos que o molestavam,
parasitas que dentro dele se alimentavam.
Não o consegui varrer num dia,
nem em dois,
nem num mês sequer,
mas sem pressa aos poucos
foi ficando limpo de tudo o que
o ocupava duma forma desnecessária.
Agora mais maduro e com espaço
o Coração está mais bonito.
Sorridente, solto e selectivo.
Ás vezes custa tirar o que lá vivia,
mas quando é preciso:
Há que varrer o Coração...
O meu está limpo.
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