Há algum tempo que o meu refúgio, tem estado arredado dos meus hábitos e necessidades.
Sim preciso muito de lá ir e ficar...
O tempo ali pára, apenas dois são o mundo naquele local.
Um tempo que ambos precisamos para nos reencontrarmos, serenarmos o que nos aflige, respirar um ar que é puro, ver o Sol brilhar entre o arvoredo, ou a chuva c cair fustigando os ramos nobres dessas árvores.
O Inverno de rigor que nos assolou, depois a Joana, tudo junto fez que a vida mudásse tão rápido que ambos não estávamos preparados e nem soubemos gerir bem um com o outro essa mudança.
Reinou a impaciencia, as brigas tolas surgiam, e depois de interrogações reciprocas a conclusão era apenas uma: Falta-nos a Casinha.
Esta semana voltámos para permanecer lá dois dias e três noites, amanhã é dia de regresso a casa.
Estou serena, acordei sem neura ou o coração apertado como se fosse rebentar, sem eu o saber explicar a mim mesma.
O frio que por lá se sente, o gelo que me cobre o carro pela manhã, não interferem com a paz e o bem estar que o refúgio me proporciona.
Para o frio há sempre como aquecer, e o gelo basta água para o derreter...
Para estar mais serena e sentir-me mais preenchida, bastas tu, eu e a Casinha.
Para a semana voltamos.
Luísa
2 comentários:
Olá Boa tarde
Eu também ando afastado um pouco por causa da gripe, mas a amiga continua com o mesmo jeito na escrita, com o seu próprio e interessante cunho.
Amizade
LUIS 14
Luisa Amiga
Existe sempre um local, lugar ou refugio, onde sentimos o aconchego, paz, conforto onde conseguimos acalmar e de novo nos encontrar.
Felicidades para vocês e as melhoras à Ju.
Beijinhos de coração
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