Para os que seguem o meu blogue, sabem que dia 13 de Janeiro, há precisamente 2 meses a minha filha Ju (Joana) de 24 anos sofreu um ataque de epilépsia, súbito, e o único até hoje, com queda e traumatismo craniano, sutura na cabeça e perda de consciência durante cerca de uma hora.
Depois de avaliada, não só nas urgências como à posteriori na Neurologia, o que nós pensámos ser um desmaio, teve o diagnóstico de epilepesia.
Foi para todos um balde de água fria nas nossas vidas, mas superámos.
Nada como acreditar, nada como recorrer à Medicina para se atingirem resultados e mais respostas.
E ontem na Consulta de Neurologia, depois de analisados os exames complementares de diagnóstico que faltavam (Ressonância Magnética e Electroencefalograma sono e desperta) foi confirmado o diagnóstico.
A Ressonância está bem, está normalissima, no entanto o Electroencefalograma, detecta na sua linguagem específica (que eu desconheço) epilepsia.
Depois de todas as perguntas colocadas pela Ju ao médico e as respostas recebidas, eu fiz a pergunta que me bate cá dentro desde o inicio.
"Que tipo de epilepsia tem a Joana? É a chamada Grande Mal, ou outro tipo, dado que nesta doença existem formas diferenciadas de a especificar?"
E a resposta foi numa linguagem simplista que a "epilepsia da Joana é das mais ténues, e se ela permanecer 3 anos sem qualquer tipo de manifestação epiléptica, a terapêutica ser-lhe-à retirada e poderemos considerar que a Joana está curada, porque a epilepsia tem cura em determinados casos".
Era o que eu precisava saber, era a duvida maior...
Saí de lá aliviada e feliz, sei que tenho a Joana ainda em espera durante 3 anos para poder ficar definitivamente tranquila, mas a notícia de ontem, foi sem dúvida dentro do pior a melhor.
A Joana tem estado bem, sem crises, com um humor excelente, confiante e a desempenhar as suas actividades normais, nomeadamente, aos fins-de-semana, a de Chefe de Alcateia (chefe de Lobitos nos escuteiros) que é a sua grande paixão, como ela diz: ("Escuteira um dia escuteira para toda a vida") e a sua vida profisional decorre sem alteração.
Posto isto só posso agradecer a Deus ou a "quem " seja que nos protege a benesse que hoje sinto como tal.
Com pouco me contento. porque cada migalha também é pão.
Tenham um bom fim-de-semana, o meu vai ser na casinha, desta feita só a dois, ai ai se viesse a palhinha... lá voava eu outra vez!
Luísa
10 comentários:
acreditar é vencer...
tudo de bom às duas! xuack
Luisa:)
Querida Comadre, congratulo-me completamente, por mais esta vitória" na história da tua "JU"..Fiquei feliz por isso - acredita que to com um sorriso.
Acredito que tudo pode contribuir para um maior reconhecimento da solidariedade e do "enriquecimento de carácter".
Um fim de semana excelente para minha comadre..
beijinhos
Pj
Olá luisa,
Vim agradecer a visita e as palavras :-)
Oi linda fiquei feliz por saber os resultados.Deus vai proteger a tua Ju tudo vai correr bem.
Bom fim-de-semana
Beijinhos
Teresa
olá Luisa
Ainda bem que esta a correr tudo bem com a Joaninha,graças a deus...
beijinhos para todos desta vossa amiga que não vos esquece
PAULA
Luisa
Amiga fico feliz pelas duas, tens uma luta ainda pela frente, mas nada que vocês não consigam vencer, um beijo cheio de força.
Beijinhos de coração
Olá!
Como sou ainda nova nas vindas ao teu espaço não sabia da doença da tua filha...mas pelos vistos tudo está a decorrer pelo melhor, e vai continuar ;=)
Beijocas´para as duas
Bom fim de semana
Eque nos próximos 3 anos, pedindo um dia de cada vez, a Joana não tenha mais nenhuma crise.
Há-de ser, pensamento positivo.
Beijinho.
É um duro golpe até porque é uma doença que está "escondida" durante anos e de repente "explode", deixando quem a tem e os que estão à sua volta sem saber muito bem o que fazer ou pensar.
Ainda bem que é uma forma "leve" e vai ver que tudo vai correr pelo melhor.
Temos que acreditar, verdade?
Um beijo grande
Olá a todas e todos,
Respondo duma forma geral pq a Vossa solidariedade desde o 1º instante e para quem me acompanha há menos tempo temsido excelente.
Agradeço ,pq tb aqui podemos sentir o conforto das palavras nos momentos menos bons da nossa vida.
EU ACREDITO que a Ju vai superar, tenho de acreditar!
Beijos
Luisa
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