segunda-feira, julho 02, 2007

Independência

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Aos 18 anos, o que me importava,
era a "independência" conquistada,
pela maioridade atingida.
Mas, que independência?
Viver na casa dos pais, estudar,
depender financeiramente, depender
do "sim" para sair,
passar o fim de semana fora, etc...
Mas, eram 18 radiosas Primaveras,
na sua plenitude!
Era "independente"...
(achava eu).

Anos depois a "independência",
por ser autónoma,
na carreira,
como mãe e mulher.
Mas que independência?
Na carreira, dependemos sempre
da entidade patronal e da
relação que temos com os mesmos e colegas.
Como mãe, sim, aí tive a minha independência
provada e assegurada, sem interfências,
sem palpites, foi sem dúvida a realização
perfeita e plena, sem ser "tirada a ferros".

Como mulher...
Ahhh isso é com o tempo que se conquista
a tal "independência".

No ínicio das relações, é tudo
"amor isto, amor aquilo",
"ah e tal não faço... é que ele não gosta",
"pois, melhor não fazer ou dizer,
a família pode reprovar"...
E a célebre e ousada "independência"
recua perante tantos "ah e tal" e "pois pois".

Mas, vem a revoada louca dos "entas"!
Linda e maravilhosa era!
Ao entrar na casa dos 40, paramos
e aí avaliamos tudinho!

E dei que conta que agora sim!
Podia e devia ser "independente".

E sem atropelos, e duma forma
racional, e arguta, conquistei
palmo a palmo a "terra" almejada.

Respeitando a "independência" de todos,
para que ninguém pudésse devassar a minha,
fui demarcando territórios, espaços,
envolvimentos e tudo o que me é importante,
para como Mulher e Ser Humano,
me sinta uma pessoa Independente.


Demorou...
Mas cheguei lá!

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