Saber que seriam 2 dias só nossos,
sem compromissos, apenas a certeza
que no "refúgio" (Casinha) eramos dois.
Sábado acordar já alegres com a ideia,
umas compras sem pressas,
um almoço de grelhados,
sair para um passeio a pé
e uma passagem pelo café.
Dois dedos de conversa por lá,
e a preguiça que os invade,
regresso ao ninho e sem ser
esperada veio a hora do carinho.
Corpos que se conhecem, gestos que se adivinham,
a vontade imensa de sermos só um,
num fulgor que nos avassala e nos deixa
estenuados e aninhados num abraço...
Dormir sem pressa de acordar...
Não há horas ali,
jantar porque se tem fome,
sem relógio a ditar regras...
Acordar Domingo com o som dos passarinhos,
enquanto se prepara o almoço
e arrumam as coisas, um cantarolar dela
feliz qual rouxinol,
lá fora o riso dele cúmplice e satisfeito.
E que tal um café?
Boa!
Não sei que horas são...
Eu também não...
Ao almoço a filha mais nova,
os risos, conversas e ronronices
de mãe e filha...
Maravilha!
Um jogo de futebol...
O clube deles ganhou,
e mesmo em casa também se festejou.
Acordar hoje repousados,
serenos, tranquilos planeando
já os próximos dois dias ali,
um local que lhes faz bem,
e os ajuda a recuperar o tempo perdido.
Partir rumo aos empregos
na certeza que vale a pena nós os dois.
4 comentários:
Luisa: Na intimidade a dois há algo de mágico na ternura sincera, doce ou empolgante.
Faz falta esse tempo sem tempo onde as horas não contam mas sim o tempo de estar junto sem compromisso, só navegando nas aguas límpidas do acaso:)
bijos com sabor do Alentejo:) lol Pj
Ai....que a Luisita anda inspirada...quanta paixão nessa vidinha!
Beijo doce (adorei o texto)
Luisita, voltei para te convidar a "valsar" no meu cantinho.
Beijo e boa noite!
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